Não.

E com a vida percebi que as estrelas não são iguais, que os olhos nos mostram todos os sinais e que ando sem olhar pra trás, sem medo de cair e não saber levantar...

Os outros me julgam por fazer o que amo, sem rótulos, pretensões ou expectativas...e o que material tem à me oferecer...? Se cada momento é único e a matéria fica ali parada sem nenhum sentido...

Eu preciso dar sentido à tudo, explicar pra mim que é possível ser feliz sem amarras...e ser livre de máscaras...

A vida é um parque de diversões...a gente nasce vendo o mundo colorido e de repente tudo fica cinza...como as paredes, os paletós...

Então nos deparamos com os nós e também com os vós e tudo que junta, não sabemos desfazer o que já fizemos e nos submetemos ao que é feito "normalmente"... se tem alguém que tem vergonha de ser diferente, esse alguém não sou eu...e nasci assim...e por muito tempo eu quis esconder...tinha vergonha de ser pura emoção...mas hoje não.

Não.

Decidi dizer sim ao que tenho vontade, independente de rótulos ou normas...eu sigo as minhas normas...vivo pura emoção...e se lembro até choro de todas as coisa boas e momentos lindos que passei...quando eu me esqueci do que perdi...eu nada perdi, nada.

Queria plantar respeito, ouvir o coração pulsar no peito...fazer algo sem saber direito, aprender dando gargalhadas, curar a ferida, não me culpar por não estar fazendo "nada", rir das minhas saídas e dos tropeços da vida...

Sorrir, rir, gargalhar...

E eu fiz.

Estou fazendo.

Sou feliz.

Todos os momentos são meus...e de quem quiser fazer parte deles.